La Guerra contra la Triple Alianza en debate
Editorial Lorca
São Paulo, 2019
524 págs.
Editorial Lorca
São Paulo, 2019
524 págs.
“El marxismo aún tiene mucho que investigar, problematizar y polemizar sobre este tema tan vasto y que involucra muchas particularidades nacionales y culturales. En ese sentido, este libro es un intento de aproximarnos un poco más a la materia. Para eso, creo que no existe mejor camino que el debate frontal con las demás corrientes historiográficas. Evidentemente, el combate ideológico más duro será con aquellos que, de una forma u otra, justifican la Triple Alianza. Pero, en el justo afán de cuestionar la historia escrita por los vencedores, no es aceptable hacer ninguna concesión teórico-política a las exageraciones y desvaríos de la corriente revisionista, tanto en su variante de derecha como de izquierda”.
Ronald León Núñez
“Un aporte significativo, tanto para historiadores y científicos sociales como para políticos socialistas revolucionarios del Cono Sur y de toda Latinoamérica”.
Profesor Ricardo de Titto, historiador y ensayista argentino.
“Un libro escrito en un lenguaje claro, sencillo, despojado de cualquier pedantería o soberbia academicista, que lo convierte en una lectura accesible a los luchadores obreros y populares. Su lectura será de utilidad para todos los luchadores antiimperialistas y socialistas. Pero, en especial, para los revolucionarios argentinos, brasileños y uruguayos, que tenemos la necesidad de profundizar el conocimiento de esta guerra para poder rechazar con fundamento y fuerza ese genocidio que nuestros países cometieron contra el Paraguay. Esta es una deuda de honor que tenemos con la clase obrera y el pueblo paraguayo”.
Alicia Sagra, Revista Marxismo Vivo.
“El libro de Ronald León Núñez, a disposición del publico brasileño, es desde cualquier punto de vista un material excepcional, contribuyendo de forma decisiva tanto para la historia del Paraguay y de la región platense, como para la construcción de una nueva historiografía marxista”.
Rodrigo Ricupero, profesor del Departamento de Historia de la Universidad de São Paulo (USP).
“León Núñez logra reubicar a la burguesía paraguaya en su debido lugar y tamaño, sin negar su papel en la resistencia nacional, pero sin ocultar su contradicción insoluble con su propio pueblo (…) La Guerra contra el Paraguay en debate es un punto de inflexión en la historiografía y distribuye las armas teóricas que la izquierda necesita para superar, en la práctica, el mayor crimen ya cometido por las burguesías independientes de Sudamérica con apoyo del imperialismo”.
Lincoln Secco, profesor del Departamento de Historia de la Universidad de São Paulo (USP).
“Este livro reafirma que o povo trabalhador brasileiro tem uma dívida histórica com seus irmãos de classe paraguaios. Não por ter cometido o genocídio ou por ter dilacerado o pequeno país vizinho. A responsabilidade por esta atrocidade corresponde aos governos que compuseram a Tríplice Aliança, uma força invasora que financiou seu esforço de guerra, em parte, por intermédio das casas bancárias britânicas. A dívida histórica da classe trabalhadora brasileira pode ser saldada conhecendo, debatendo, em suma, apropriando-se desta história. Ao fazê-lo, avançará a passos largos na compreensão de seu próprio processo histórico. Mas, fundamentalmente, tal débito será honrado lutando lado a lado com o povo paraguaio; combatendo cotidianamente a opressão e a discriminação cultural-racial exercidas de diversas formas pela burguesia de seu próprio país sobre o Paraguai. Enfim, concretizando uma das máximas mais citadas do marxismo: "Não pode ser livre um povo que oprime outros povos”.
Ronald León Núñez
“O livro de Ronald León Núñez, traduzido ao português e à disposição do público brasileiro, é sob qualquer ponto de vista um livro excepcional, contribuindo de forma decisiva tanto para a história do Paraguai e da região platina, como para a construção de uma nova historiografia marxista”.
Rodrigo Ricupero, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).
“León Núñez consegue recolocar a burguesia paraguaia no seu devido lugar e tamanho, sem negar-lhe seu papel na resistência nacional, mas sem ocultar sua contradição insanável com o seu próprio povo. A Guerra contra o Paraguai em debate é um ponto de inflexão na historiografia e distribui as armas teóricas que a esquerda necessita para superar, na prática, o maior crime já cometido pelas burguesias independentes da América do Sul com apoio do imperialismo”.
Lincoln Secco, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).
“O livro retoma algo hoje raro nas discussões acadêmicas: a interpretação da história como processo de interação de sujeitos individuais e coletivos que agem em um espaço e tempo prenhe de determinações alheias as suas vontades. No fazer-se da história, essas personagens agem para conservar, retroceder ou avançar o processo histórico. Na história narrada por Ronald León Núñez, indivíduos erigidos como heróis ou vilões pelas historiografias tradicionais são compreendidos em suas relações sociais, políticas e econômicas num século crucial para a história da América Platina.
Vitor Wagner Neto de Oliveira, professor de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.